Propostas do documento questionam a falta de participação da população na política econômica do país
Até a próxima quarta, 31/08, a Coalizão Direitos Valem mais recebe adesões ao seu manifesto, que marca sua posição sobre a política econômica atual e suas expectativas para uma nova gestão do Executivo Federal e das prioridades para os novos mandatos legislativos. Na visão das integrantes da Coalizão, as decisões sobre a economia devem atender as demandas das pessoas negras, indígenas, periféricas e do campo e buscar um caminho para a superação da crise atual que não prejudique ainda mais a vida dessa população.
Estão convidadas a assinar o Manifesto organizações, movimentos, entidades e pessoas que lerem o manifesto e desejarem apoiar a iniciativa. A íntegra do documento está disponível no link https://bit.ly/manifesto_dvm e as assinaturas podem ser feitas pelo formulário bit.ly/formulario_manifesto_dvm
O Manifesto Eleições 2022: Que Economia Queremos foi elaborado a partir dos acúmulos da coalizão, que se reúne desde 2018, e das contribuições recebidas no seminário de mesmo nome que, em três encontros, discutiu a política econômica do cotidiano e os efeitos do Teto de Gastos sobre as áreas sociais. Seu lançamento, na última segunda-feira, 15/08, contou com a participação de Cristiane Faustino, coordenadora do Instituto Terramar, Denise Carreira, relatora nacional de direitos humanos da Plataforma Dhesca e coordenadora de Educação da Ação Educativa, Livi Gerbase, assessora política do Instituto de Estudos Socioeconômicos (INESC), e Rutian Pataxó, secretária geral do (MUPOIBA) e coordenadora executiva da Associação Nacional de Ação Indigenista (ANAI).
“As necessidades econômicas da sociedade brasileira são tão diversas quanto ela própria, e o manifesto acolhe essa pluralidade de demandas justamente por ter sido elaborado por pessoas diferentes, negras, indígenas, periféricas e do campo, que devem ser prioridade da gestão dos recursos públicos”, destaca Denise Carreira, uma das autoras do manifesto.
Composto por uma lista de 15 pontos estruturais que buscam a construção de um plano de desenvolvimento que combata as desigualdades em vez de promovê-las, o manifesto reclama a democratização da gestão da política econômica, historicamente concentrada nas mãos de grupos brancos e elitizados.
Melisanda Trentin, representante das organizações Justiça Global e Plataforma Dhesca e integrante da secretaria executiva da Coalizão, explica que “após a coleta de assinaturas, o manifesto será entregue às candidaturas populares para contribuir com a elaboração de planos econômicos e para cobrar do Estado sua responsabilidade social”, adverte.
Manifesto Eleições 2022: Que Economia Queremos
Manifesto: https://bit.ly/manifesto_dvm
Assine: https://bit.ly/formulario_manifesto_dvm
Assinaturas até: 31/08, quarta-feira
Live de Lançamento: https://bit.ly/live_manifesto_dvm
Materiais para redes sociais: https://bit.ly/cards_manifesto_dvm