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Câmara dos Deputados: aceitem as mudanças do arcabouço que vieram do Senado!

#FundebForadoTeto #DireitoscabemnoOrçamento #ApoioaosPisos!

 

Essa semana está em tramitação na Câmara dos Deputados o texto do arcabouço fiscal que veio do Senado. Lira e outros membros da Câmara sinalizaram que não vão incorporar as alterações propostas pelo Senado, sendo o motivo oficial a falta de critérios técnicos para as escolhas do que fica fora do novo teto de despesas. Viemos por essa nota apresentar  critérios técnicos para a exclusão destas despesas do teto e mostrar que, para além do técnico, é fundamental entender o que politicamente está em jogo. Precisamos que a Câmara aceite as mudanças do Senado!

 

Primeiro, vamos responder aos argumentos técnicos. O substitutivo apresentado na Câmara dos Deputados retirou o Fundeb (Fundo de Desenvolvimento da Educação Básica) e o Piso da Enfermagem das exceções do Teto, o que implica em maior restrição aos orçamentos da saúde e da educação, já que esses gastos irão competir com outros dentro das próprias políticas, e entre políticas.  O Senado desfez parcialmente esse movimento da Câmara, ao reinserir o Fundeb nas exceções do Teto. 

 

A escolha foi justificada pelo relator do substitutivo por se tratarem de despesas primárias obrigatórias da União, que trariam precedentes para que outras despesas de mesma natureza fossem também excluídas. Enquanto isso, despesas que servem como complementação da União a estados e municípios foram excluídas do teto por não serem caracterizadas como despesas primárias da União, como a partilha de recursos financeiros de concessão florestal e advindos da alienação de bens imóveis. Porém, a destinação de recursos do Fundo Social do Pré-Sal para a complementação da União ao pagamento do piso da enfermagem e a complementação do Fundeb também são repartições federativas de recursos! 

 

Transferências constitucionais obrigatórias como o Fundeb e o Piso da Enfermagem não podem ser entendidas apenas como despesas primárias da União, pois também são deveres de repartição federativa de receitas, devendo ficar fora do teto de gastos do novo arcabouço fiscal. As consequências da retração orçamentária federal certamente serão sentidas nos estados e municípios, como já tem ocorrido com o SUS e com a educação básica obrigatória. Desta forma, o Fundeb e o Piso devem ser exceções ao teto.

 

Um orçamento que garanta direitos humanos é aquele que identifica as necessidades da população e a partir disso define as necessidades de financiamento das políticas públicas. Infelizmente, a lógica tem sido há anos ao revés, primeiro se busca o atingimento de metas fiscais a qualquer custo. Com a aprovação do arcabouço fiscal como está, os pisos de saúde e educação serão duramente ameaçados, como já explicado pela Direitos Valem Mais em sua última nota, acesse aqui. Deixar de lado a discussão sobre os pisos durante a tramitação do arcabouço traz um impacto desestruturante na gestão federativa de tais políticas públicas. 

 

Precisamos retirar a totalidade dos pisos de saúde e educação da proposta de novo arcabouço fiscal, com os objetivos de  garantir o aumento de recursos da União para estes direitos, como também não ampliar a sobrecarga das finanças subnacionais. Nesse contexto, abrir mão tão rápido dos nossos poucos e cada vez menores trunfos de defesa da atuação estatal, como é o caso dos pisos para saúde e educação, é, no mínimo, temerário. Precisamos defender o federalismo fiscal e o custeio dos direitos fundamentais, e o caminho para isso começa por  evitar que o arcabouço fiscal reduza o financiamento de direitos!

 

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Criada em 2018, a Coalizão Direitos Valem Mais é um esforço intersetorial comprometido com a democratização da economia e crítico às drásticas políticas de ajuste fiscal, adotadas pelo governo brasileiro nos últimos anos, que tanto destruíram a capacidade do Estado de proteger a população, de combater a miséria crescente e de efetivar políticas públicas garantidoras de direitos. Já contribuíram para os acúmulos desta coalizão de 200 associações, movimentos sociais e consórcios de gestores públicos; organizações, fóruns, redes, plataformas da sociedade civil; conselhos nacionais de direitos; entidades sindicais; associações de juristas e economistas e instituições de pesquisa acadêmica.

 

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MANIFESTO: Por um arcabouço fiscal que garanta direitos humanos

Chegou recentemente no Congresso Nacional uma proposta elaborada pelo Executivo de substituição do Teto de Gastos por um novo arcabouço fiscal, que concilie a promessa do presidente Lula de colocar o pobre no orçamento com o equilíbrio das contas públicas. A Coalizão Direitos Valem Mais, que reúne na luta por justiça fiscal e por um orçamento público orientado a direitos humanos mais de 100 organizações entre movimentos sociais, sindicatos e universidades, apoiou a realização do seminário da COFECON e promoveu seminário próprio em parceria com o Conselho Nacional de Direitos Humanos, com objetivo de trazer para a sociedade nossas análises e preocupações com a proposta do arcabouço.

Saudamos a aprovação da PEC da Transição, que reforçou o orçamento de áreas sociais e abriu o caminho para o fim do Teto de Gastos. Já são sete anos de Teto de Gastos com seus efeitos nefastos para o orçamento público. Além de alterar os mínimos alocados para saúde e educação, que levaram a uma queda dos recursos para estas áreas, o Teto afetou principalmente as despesas discricionárias relacionadas a garantia de direitos, destruindo o orçamento de áreas essenciais como políticas de fiscalização ambiental, de assistência social e de combate ao trabalho infantil.

Reconhecemos avanços na regra defendida pelo governo federal. O fim dos contingenciamentos bimestrais ajudará os ministérios na execução de suas políticas, e a desconstitucionalização e descriminalização da regra fiscal são passos na direção correta, ao permitirem maior flexibilidade e adaptação do orçamento. Por outro lado, uma avaliação do que cabe dentro da banda de crescimento do gasto é ilustrativa de como os direitos serão negativamente impactados. De acordo com a proposta de regra, as despesas primárias poderão crescer em uma banda entre 0,6% e 2,5% ao ano, a depender do crescimento da receita. No cenário pessimista de 0,6%, não se acomoda o crescimento vegetativo dos benefícios previdenciários, que crescem em torno de 1% ao ano. Logo, o corte de gastos discricionários está implícito. Por sua vez, recente trabalho do Made-USP realiza projeções para 2030 e aponta uma redução dos gastos correntes em relação ao PIB, em todos os cenários, o que prejudicará o enfrentamento dos desafios da educação, saúde e da proteção social, além de dificultar a manutenção de uma política de valorização do salário-mínimo.          Apresentamos duas propostas concretas para a melhora no arcabouço fiscal. Primeiro, defendemos que o orçamento total de saúde, educação e políticas de combate à fome, que incluem, mas não se limitam ao Novo Bolsa Família, devem ser exceções ao novo teto de despesas. Este movimento não só garantiria o aumento de recursos para estas áreas, afastando as atuais ameaças de desvinculação dos recursos para saúde e educação, como também liberaria recursos para a estruturação das demais políticas de garantia de direitos humanos.

A segunda proposta refere-se a maior flexibilidade para a definição das bandas de metas de superávit e despesas primárias, devendo elas serem definidas por lei ordinária, não por lei complementar, e conter maior teor anticíclico. O piso deve garantir ao menos o conteúdo mínimo dos direitos, por exemplo cobrindo o crescimento vegetativo dos benefícios previdenciários, não permitindo a fome nem a pobreza extrema, e o não retrocesso social, como o nível de gasto já existente na garantia de um direito, como saúde e educação.

Para além de mudanças específicas no texto, é urgente que ele se conecte com a pauta tributária e o Plano Plurianual (PPA). Dada a importância de aumento da arrecadação para liberar as despesas primárias e aumentar os investimentos, a reforma tributária progressiva e a revisão de incentivos fiscais são imprescindíveis. Em relação ao PPA, se ele não estiver conectado com a discussão do arcabouço fiscal, corre-se o risco dele se transformar em um instrumento vazio e estimular uma briga por migalhas no orçamento público.

Se, por um lado, valorizamos o  iminente fim do Teto, por outro entendemos que o arcabouço como foi apresentado para a sociedade ainda permanecerá como um entrave para a retomada das políticas sociais, em um cenário de grave crise ambiental, econômica e social que já deixa R$ 33 milhões de pessoas passando fome e R$ 9 milhões de desempregados. Tal como se almeja com um PPA Participativo, o orçamento público deve ocorrer a partir da base, isso é, definindo as necessidades imediatas da população brasileira para superação da fome, da miséria e das desigualdades, traduzindo-as em metas objetivas para as políticas sociais e a partir de então organizando o orçamento público. Infelizmente, a lógica das regras fiscais ainda é contrária, submetendo a garantia de direitos ao atingimento do superávit fiscal a qualquer custo.

Para a Coalizão Direitos Valem Mais são fundamentais a transparência e a participação social, que promovem a ampliação dos espaços de diálogo entre Estado e Sociedade, com vistas a fortalecer o processo democrático.  Tais mecanismos contribuem para a construção de políticas inclusivas, evitando medidas elaboradas sem consulta popular, com resultados trágicos para a maioria da população do país. Neste sentido, a discussão sobre os rumos da política fiscal brasileira deve ser realizada de forma ampla e junto com a sociedade, e não de maneira apressada no Congresso Nacional.

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Senado: Pisos de Saúde e Educação Ameaçados pelo Arcabouço Fiscal – estados e municípios serão os mais prejudicados!

Apesar de representar avanços importantes em relação ao Teto de Gastos, a proposta de novo arcabouço fiscal que está tramitando hoje no Senado tem um grande revés, que precisa ser revertido urgentemente pela Casa da Federação: de forma imediata a transformação dos pisos de gastos com saúde e educação em tetos, e na sequência a ameaça do fim de tais pisos. Quem vai pagar essa conta são os estados e municípios, pois a diminuição dos gastos pela União levará a uma pressão nos demais entes federativos pela manutenção e expansão dos serviços públicos essenciais para a população. 

Os pisos orçamentários foram vitórias fundamentais da sociedade brasileira para a expansão e universalização da saúde e da educação. Na constituição de 1988 e em posteriores alterações, foi fixado que a saúde e a educação teriam vinculações com a receita corrente líquida federal: na saúde, 15% com  ASPS – Ações e Serviços Públicos em Saúde, enquanto na educação, 18% com  MDE – Manutenção e Desenvolvimento do Ensino. Com o advento da EC-95/2016 , tais vinculações foram substituídas pela regra do Teto, isso é, a partir de 2017, os gastos com esses direitos fundamentais passariam a ser o valor executado em 2016 corrigidos apenas pela inflação, sem crescimento real, independente das necessidades de saúde e educação da população que tendem a aumentar, por exemplo, com o crescimento e envelhecimento populacional. 

A recente revogação do Teto significou a volta dos pisos atrelados à receita. Porém, a regra proposta pelo Executivo para o arcabouço limita o crescimento das despesas a 70% do aumento da arrecadação anual. Entretanto, como os pisos têm uma regra constitucional própria e são gastos obrigatórios, estes irão  crescer em 100% do aumento da arrecadação. Desta forma, forma-se um cenário em que os pisos vão ocupar um espaço cada vez maior no Teto, esmagando as demais despesas discricionárias. 

O substitutivo apresentado na Câmara dos Deputados agravou o problema ao tirar o Fundeb (Fundo de Desenvolvimento da Educação Básica) e o Piso da Enfermagem das exceções do Teto, o que implica em maior restrição aos orçamentos da saúde e da educação, já que esses gastos irão competir com outros dentro das próprias políticas. A escolha foi justificada pelo relator por se tratarem de despesas primárias obrigatórias da União, que trariam precedentes para que outras despesas de mesma natureza fossem também excluídas. 

Enquanto isso, despesas que servem como complementação da União a estados e municípios foram excluídas do teto por não serem caracterizadas como despesas primárias da União, como a partilha de recursos financeiros de concessão florestal e advindos da alienação de bens imóveis. Porém, a destinação de recursos do Fundo Social do Pré-Sal para a complementação da União ao pagamento do piso da enfermagem e a complementação do Fundeb também são repartições federativas de recursos, mas que não ganharam o mesmo destino dessas outras despesas. 

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Precisamos alargar a noção de repartição federativa de recursos, pois as limitações do novo arcabouço fiscal geram consideráveis efeitos para os demais entes da federação. Quando a União reduz  sua participação no custeio federativo de serviços públicos essenciais, os demais entes federados são pressionados. Não é demais lembrar que a isenção fiscal  do IPI e do ICMS em 2022 praticamente acabou com  os efeitos da expansão da complementação federal ao Fundeb. Transferências constitucionais obrigatórias como o Fundeb e o Piso da Enfermagem não podem ser entendidas apenas como despesas primárias da União, pois também são deveres de repartição federativa de receitas, devendo ficar fora do teto de gastos do novo arcabouço fiscal. As consequências da retração federal certamente serão sentidas nos estados e municípios, como já tem ocorrido com o SUS e com a educação básica obrigatória¹.

O governo já percebeu que os pisos como estão hoje, principalmente quando incluídos o Fundeb e o piso de enfermagem no novo teto, serão insustentáveis. Mas a proposta apresentada, até agora, para resolvê-lo é acabar com os pisos de saúde e educação. Dada a provável dificuldade de aumento de arrecadação e a falta de priorização de uma reforma tributária que imponha mais tributos aos ricos, que abririam uma margem maior às despesas, o fim da vinculação é uma possibilidade cada vez mais factível, o que significará um desastre do ponto de vista social. 

Deixar de lado a discussão sobre os pisos durante a tramitação do arcabouço traz um impacto desestruturante na gestão federativa de tais políticas públicas. Há uma guerra federativa de despesas e o custo do adiamento do cumprimento da Constituição cairá nos estados e municípios. 

Precisamos urgentemente retirar a totalidade dos pisos de saúde e educação da proposta de novo arcabouço fiscal, com os objetivos de  garantir o aumento de recursos da União para estes direitos, como também não ampliar a sobrecarga das finanças subnacionais. Nesse contexto, abrir mão tão rápido dos nossos poucos e cada vez menores trunfos de defesa da atuação estatal, como é o caso dos pisos para saúde e educação, é, no mínimo, temerário. Precisamos defender o federalismo fiscal e o custeio dos direitos fundamentais, e o caminho para isso começa por  evitar que o arcabouço fiscal reduza o financiamento de direitos!

Criada em 2018, a Coalizão Direitos Valem Mais é um esforço intersetorial comprometido com a democratização da economia e crítico às drásticas políticas de ajuste fiscal, adotadas pelo governo brasileiro nos últimos anos, que tanto destruíram a capacidade do Estado de proteger a população, de combater a miséria crescente e de efetivar políticas públicas garantidoras de direitos. Já contribuíram para os acúmulos desta coalizão de 200 associações, movimentos sociais e consórcios de gestores públicos; organizações, fóruns, redes, plataformas da sociedade civil; conselhos nacionais de direitos; entidades sindicais; associações de juristas e economistas e instituições de pesquisa acadêmica.

¹Análise completa está aqui: https://www.conjur.com.br/2023-mai-30/contas-vista-plp-932023-frustra-federalismo-fiscal-custeio-direitos 

Seminário Direitos Valem Mais e Conselho Nacional de Direitos Humanos – O Novo Arcabouço Fiscal e a Garantia de Direitos Humanos

O novo arcabouço fiscal foi oficialmente enviado para o Congresso esta semana. A coalizão Direitos Valem Mais e o Conselho Nacional de Direitos Humanos reconhecem que estamos em um novo momento de discussão participativa sobre o orçamento público, e comemoram o iminente fim do Teto de Gastos, mas estão preocupado com a velocidade do processo de votação do novo arcabouço fiscal, prometido para dia 10 de maio, o que inviabiliza a discussão com a sociedade.

Vivemos tempos muito duros desde a implementação do Teto de Gastos, e não se pode cometer os erros do passado nesse processo de revisão do marco fiscal brasileiro, ao ter um processo corrido, sem transparência, sem participação social e com uma regra complexa e imediatista. Ter um PPA participativo é fundamental, mas qual será sua eficácia se a sociedade ficará amarrada por um orçamento limitado devido à regra fiscal restritiva?

Neste sentido, convidamos as organizações da sociedade civil, coletivos, movimentos sociais e ativistas de direitos humanos a participar do Seminário “O Novo Arcabouço Fiscal e a Garantia de Direitos Humanos”, a ser realizado dia 27 de abril, 17h-19h, de maneira virtual. Cada área de direitos humanos terá entre 5 e 10 minutos de fala para responder: “Dado o cenário de austeridade na sua área nos últimos anos, o que precisa ser reconstruído?”.

O seminário será repartido em dois momentos: primeiro, especialistas em política fiscal vão explicar o marco fiscal a luz dos direitos humanos e considerando sua relação com a reforma tributária. Segundo, vamos unir várias áreas de direitos humanos para discutir como a austeridade impactou suas áreas e pensar em estratégias de incidência no novo arcabouço fiscal.

O Novo Arcabouço Fiscal e a Garantia de Direitos Humanos

Quinta-feira, dia 27
Das 17h às 19h
Inscrições pelo formulário neste link

 

Live: Para Além do Teto – propostas para um regime fiscal sustentável [8/12, 18h]

Na próxima quinta, 8, às 18h, vamos discutir propostas para um regime fiscal sustentável no canal de youtube da Assecor. O evento, promovido pela Assecor em parceria com a Coalizão Direitos Valem Mais, conta com a participação de Monica de Bolle (London School of Economics e integrante da iniciativa ElasnoOrçamento), Mauro Patrão (Professor da Universidade de Brasília, membro do GT “Governança Orçamentária” da Assecor) e terá a moderação de Livi Gerbase, Assessora Política do Inesc e da Coordenação Executiva da Coalizão Direitos Valem Mais.

O Que Colocar No Lugar Do Teto De Gastos?

Especialistas em finanças públicas das mais diversas orientações teóricas atualmente concordam que o teto de gastos primários da União instituído pela Emenda Constitucional nº 95/2016 precisa ser revogado para que as leis orçamentárias disponham de maior flexibilidade para financiar políticas públicas necessárias para promover a retomada do crescimento econômico com inclusão social.

Ainda não há acordo, no entanto, sobre o que colocar no lugar do teto de gastos. Para contribuir com esse debate, a Assecor organizou um Grupo de Trabalho que elaborou duas alternativas de minutas de PEC: uma com e outra sem lei complementar. Em paralelo, a iniciativa #elasnorcamento propôs a PEC Nº34/2022.

A seguir apresentamos as ideias centrais e os links para acesso à integra de cada uma dessas propostas.

PEC com lei complementar

Simplifica as regras fiscais, eliminando a meta de resultado primário e a Regra de Ouro, introduzindo o Regime Fiscal Sustentável por meio de lei complementar. Esta, por sua vez, retira do teto de gastos as despesas de capital estruturantes (definidas pelo Plano Plurianual), as despesas com transferência de renda para pessoas em situação de extrema pobreza e o déficit da Previdência Social. Além disso, prevê crescimento diferenciado das despesas com Educação e Saúde (crescimento pela inflação + média da variação do PIB dos últimos quatro anos ou crescimento populacional do ano anterior ao da votação da lei – o que for maior).

Acesse aqui.

PEC sem lei complementar

Simplifica as regras fiscais, eliminando a meta de resultado primário, a Regra de Ouro e o atual teto de gastos, delegando ao Plano Plurianual – PPA a definição dos limites individualizados de gastos para os Poderes Executivo, Legislativo, Judiciário e funções essenciais à Justiça referentes a seu período de duração (segundo ano de mandato até o primeiro ano do mandato seguinte).

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Acesse aqui.

PEC #elasnorcamento – PEC Nº34/2022

Institui parâmetros para a gestão de despesas e receitas da União – Regime Fiscal Sustentável (RFS) – a ser proposto no primeiro ano de mandato e com aprovação até o último dia da respectiva sessão legislativa. Estes parâmetros seriam compostos de meta de endividamento de médio prazo, estratégia de desenvolvimento econômico e social de longo prazo para, no mínimo, 12 anos, quadro de entregas prioritárias de governo, quadro de despesas de médio prazo, contendo tetos quadrienais de despesas primárias para os programas de geração continuada e para as entregas prioritárias e revisão de gastos diretos e indiretos. Introduz, também, lei complementar para compatibilização das leis orçamentárias com o RFS. Também estabelece condições especiais para transferência de renda para pessoas em situação de extrema pobreza, projetos socioambientais relativos a mudanças climáticas, custeadas com recursos de doações e receita própria das instituições federais de ensino e pesquisa. Por fim, revoga o atual teto de gastos e a Regra de Ouro.

Acesse aqui.

Coalizão Direitos Valem Mais apresenta Nota Técnica sobre o projeto de lei orçamentária para o próximo ano

Com diagnósticos e propostas de emendas, coalizão busca possibilitar o cumprimento dos direitos garantidos pela Constituição Federal, severamente comprometidos pelo projeto atual

  • Para cumprir o piso mínimo emergencial, PLOA 2023 precisaria direcionar 142,7 bi para áreas sociais
  • Queda reiterada dos recursos destinados à educação inviabiliza cumprimento das metas do Plano Nacional de Educação;
  • Orçamento da Saúde repete o erro de subestimar despesas e financiamento de programas como farmácia popular e saúde indígena caem pela metade;
  • Com recursos concentrados no Auxílio Gás, faltam políticas para garantia da segurança alimentar e inflação sobre alimentos pode trazer aumento da fome; 
  • Cortes de 95% sobre seu financiamento, Sistema Único de Assistência Social corre risco de ficar insustentável

O Projeto de Lei Orçamentária Anual de 2023 (PLOA 2023) foi apresentado ao Congresso Nacional no início de outubro e carrega sequelas de uma administração que optou por custear a campanha para reeleição e o orçamento secreto em detrimento das políticas sociais. Em busca de corrigir esse caminho que vai produzir ainda mais fome e desamparo, a Coalizão Direitos Valem Mais reuniu especialistas para produzir uma Nota Técnica com a avaliação das consequências dos cortes propostos e com a sugestão de emendas que possam reduzir a degradação das áreas de saúde, educação, assistência social e segurança alimentar e nutricional.

A nota apresenta à sociedade brasileira e ao Congresso Nacional argumentos e recomendações para que a lei orçamentária do próximo ano seja um instrumento para a superação da crise econômica, sanitária e social que afeta a maioria da população, e não mais uma ferramenta de austeridade fiscal, como propõe o projeto atual.

Entre os pontos destacados pela nota estão o avanço da fome, que já atinge 3 em cada 10 brasileiros e o agravamento do desemprego, situação de mais de 10 milhões de pessoas no país. Em decorrência dessas condições, a Coalizão DVM retoma nesta nova nota a proposta de um piso mínimo emergencial para as áreas sociais, como fez nos últimos dois anos. 

O piso mínimo emergencial busca reduzir as distorções causadas pelo regime fiscal atual, estabelecido pelo teto de gastos e pelas políticas de austeridade, que desde 2016 têm deteriorado as políticas sociais. De acordo com as estimativas do estudo, que considera a média de valores investidos em anos anteriores corrigidos pela inflação a partir de critérios específicos para cada área, o Projeto de Lei Orçamentária para o próximo ano (PLOA 2023) apresenta um défice de R$ 142,7 bilhões em relação ao piso mínimo necessário para atendê-las adequadamente.

Como demonstra a nota, desconsiderando os valores para pagamento de pessoal, o orçamento destinado à Educação tem sofrido redução constante nos últimos 7 anos. A proposta para o próximo ano busca reverter essa tendência, mas para um patamar insuficiente para o atendimento das metas do Plano Nacional de Educação e para o financiamento dos programas de alimentação e transporte escolar, por exemplo.

Para a saúde, a proposta para 2023 repete o erro de subestimar o volume de recursos necessários para a pasta, que tem perdas de recursos estimadas em R$60 bilhões desde 2018, em decorrência das regras do Teto de Gastos (EC 95/2016). Os serviços que mais sofrem com essa retração são a saúde Indígena, o programa Farmácia Popular e políticas de formação em saúde, todos reduzidos a menos da metade do orçamento anterior.

Com 33 milhões de pessoas com fome, as políticas de segurança alimentar e nutricional deveriam ser prioridade para o país, sobretudo quando a inflação crescente sobre alimentos e bebidas. Contudo, de 2014 até 2021, o orçamento da área sofreu redução drástica de 86%. A PLOA 2023 prevê aumentar o investimento na área para R$ 2,292 bilhões, mas 97,7% desses valores estão comprometidos com o programa Auxílio Gás.O restante fica para iniciativas como Programa de Aquisição de Alimentos, a ampliação do acesso à água para abastecimento humano e produção de alimentos com cisternas e o Programa Nacional de Alimentação Escolar, que precisariam de pelo menos R$ 17,9 bilhões.

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Além disso, se confirmada a previsão orçamentária para 2023, o Sistema Único da Assistência Social (SUAS) corre grave risco de se tornar insustentável. O sistema já vinha sofrendo quedas bruscas de repasse, mas o valor proposto para o próximo ano é 95,2% menor que o atual, um corte de R$1 bilhão em 2022 para apenas R$48,3 milhões. Além disso, há insuficiência de recursos para o pagamento do Auxílio Brasil e outras políticas de transferência de renda no ano que vem, a não ser que os recursos atualmente previstos sejam complementados para um mínimo de R$249,5 bilhões.

 A Coalizão Direitos Valem Mais espera que, com as emendas propostas na nota técnica, os movimentos sociais e a sociedade tenham um instrumento de pressão para que deputados e deputadas possam apresentá-las e ajudar a corrigir mais essas distorções que prejudicam severamente o atendimento aos direitos da população previstos na Constituição Federal e na legislação específica de cada área.

Coalizão Direitos Valem Mais apresenta Manifesto pela Economia que Queremos à coordenação da chapa Lula/Alckmin

Nesta terça-feira, 20, uma comissão da Coalizão Direitos Valem Mais se reuniu com a Coordenação do Programa da chapa Lula/Alckimin, que lidera as intenções de voto nas pesquisas eleitorais para a Presidência da República, para apresentar o Manifesto “Eleições 2022: Que Economia Queremos”.

Construído coletivamente a partir de seminários e do acúmulo das entidades que integram a coalizão para apontar soluções para a grave crise econômica que o país enfrenta, o manifesto possui 15 pontos, estabelecendo a melhoria das condições de vida das mulheres negras, indígenas, quilombolas, periféricas e do campo como prioridade máxima e indicador de sucesso de uma nova política econômica comprometida com a vida digna. Entre os outros pontos da agenda proposta pela Direitos Valem Mais, constam o fim do Teto de Gastos (EC 95/16), o estabelecimento de um novo regime fiscal e de um piso emergencial que recupere os recursos que deixaram de abastecer áreas sociais de fundamental atuação do estado (educação, saúde, assistência social e segurança alimentar), a reforma tributária progressiva comprometida com a garantia dos direitos humanos e direitos da natureza e o fim da Desvinculação das Receitas da União (DRU).

A apresentação da Coalizão Direitos Valem Mais foi conduzida por Fernanda Nascimento, representando a coordenação executiva da Plataforma Dhesca. O Manifesto foi apresentado por Denise Carreira, Relatora de Direitos Humanos da Plataforma Dhesca, integrante do grupo fundador da Coalizão Direitos Valem Mais e membro da coordenação da Ação Educativa.  O evento contou com a  participação de integrantes da coordenação executiva da Coalizão Direitos Valem Mais e ativistas de movimentos sociais, como Fernanda Magano, Jucimeri Silveira e Márcia Lopes (Frente Nacional em Defesa do SUAS), Getúlio Vargas (Conselho Nacional de Saúde), Gizele Martins (Justiça Global), Juliane Cintra (Abong), Livi Gerbase (Inesc), Maria Sylvia Oliveira (Instituto Geledés e Coalizão Negra por Direitos), Marcos Lopes (Rede Penssan), Santiago Matos (Sefras), Tânia Dornellas (Campanha Nacional pelo Direito à Educação) e Valéria Burity (Fian Brasil).

Além do resgate histórico das ações da coalizão, as apresentações defenderam que as demandas sociais guiem as prioridades do orçamento público e não que a política fiscal determine os recursos disponíveis para as áreas sociais. As representantes da coalizão ainda reforçaram a necessidade de fortalecimento do espaço cívico como ambiente sustentável e seguro para a manifestação política, e do diálogo do poder público com as organizações da sociedade civil.

Por parte da Coordenação de Programa da chapa Lula/Alckmin, participaram Juliana Lima e William Nozaki (Fundação Perseu Abramo), Guilherme Martinelli (Solidariedade) e Rubens Diniz (PCdoB). William reforçou a convergência das propostas da coalizão com o programa de governo da Chapa, apontando especialmente para três enfrentamentos que um próximo governo precisará realizar: revogar o Teto de Gastos; enfrentar a carestia de alimentos, energia e combustíveis, que aflige sobretudo das populações mais vulneráveis; e a construção de um novo sistema de planejamento e um novo regime fiscal.

Como entrave, foram apontadas a expectativa de “terra arrasada” com final do mandato atual, como gastos e desonerações sem previsão de cobertura orçamentária, a degradação dos instrumentos de planejamento com o orçamento secreto e a resistência de parte da sociedade às políticas de redistribuição de renda e de maior atuação do Estado, que persistirão ao fim da atual gestão.

Além do Manifesto Eleições 2022: Que Economia Queremos, a coalizão também entregou as notas técnicas “LDO/LOA 2022 e PEC 188: Piso Mínimo Emergencial, desmonte do Estado pela PEC do Pacto Federativo e Necessidade de Mudanças Urgentes de Regras Fiscais”, de setembro  de 2020 – que apresenta o conceito de Piso Emergencial construído pela coalizão – e “Piso Mínimo Emergencial Para Serviços Essenciais, Desmonte Do Estado Pela Pec Do Pacto Federativo E Necessidade De Mudanças Urgentes Nas Regras Fiscais“, referente à LOA 2021.

Coalizão Direitos Valem Mais apresenta Manifesto pela Economia que Queremos à coordenação da chapa Lula/Alckmin

Coalizão Direitos Valem Mais apresenta Manifesto pela Economia que Queremos à coordenação da chapa Lula/Alckmin

Nesta terça-feira, 20, uma comissão da Coalizão Direitos Valem Mais se reuniu com a Coordenação do Programa da chapa Lula/Alckimin, que lidera as intenções de voto nas pesquisas eleitorais para a Presidência da República, para apresentar o Manifesto “Eleições 2022: Que Economia Queremos”. 

Construído coletivamente a partir de seminários e do acúmulo das entidades que integram a coalizão para apontar soluções para a grave crise econômica que o país enfrenta, o manifesto possui 15 pontos, estabelecendo a melhoria das condições de vida das mulheres negras, indígenas, quilombolas, periféricas e do campo como prioridade máxima e indicador de sucesso de uma nova política econômica comprometida com a vida digna. Entre os outros pontos da agenda proposta pela Direitos Valem Mais, constam o fim do Teto de Gastos (EC 95/16), o estabelecimento de um novo regime fiscal e de um piso emergencial que recupere os recursos que deixaram de abastecer áreas sociais de fundamental atuação do estado (educação, saúde, assistência social e segurança alimentar), a reforma tributária progressiva comprometida com a garantia dos direitos humanos e direitos da natureza e o fim da Desvinculação das Receitas da União (DRU).

A apresentação da Coalizão Direitos Valem Mais foi conduzida por Fernanda Nascimento, representando a coordenação executiva da Plataforma Dhesca. O Manifesto foi apresentado por Denise Carreira, Relatora de Direitos Humanos da Plataforma Dhesca, integrante do grupo fundador da Coalizão Direitos Valem Mais e membro da coordenação da Ação Educativa.  O evento contou com a  participação de integrantes da coordenação executiva da Coalizão Direitos Valem Mais e ativistas de movimentos sociais, como Fernanda Magano, Jucimeri Silveira e Márcia Lopes (Frente Nacional em Defesa do SUAS), Getúlio Vargas (Conselho Nacional de Saúde), Gizele Martins (Justiça Global), Juliane Cintra (Abong), Livi Gerbase (Inesc), Maria Sylvia Oliveira (Instituto Geledés e Coalizão Negra por Direitos), Marcos Lopes (Rede Penssan), Santiago Matos (Sefras), Tânia Dornellas (Campanha Nacional pelo Direito à Educação) e Valéria Burity (Fian Brasil). 

Além do resgate histórico das ações da coalizão, as apresentações defenderam que as demandas sociais guiem as prioridades do orçamento público e não que a política fiscal determine os recursos disponíveis para as áreas sociais. As representantes da coalizão ainda reforçaram a necessidade de fortalecimento do espaço cívico como ambiente sustentável e seguro para a manifestação política, e do diálogo do poder público com as organizações da sociedade civil.

Por parte da Coordenação de Programa da chapa Lula/Alckmin, participaram Juliana Lima e William Nozaki (Fundação Perseu Abramo), Guilherme Martinelli (Solidariedade) e Rubens Diniz (PCdoB). William reforçou a convergência das propostas da coalizão com o programa de governo da Chapa, apontando especialmente para três enfrentamentos que um próximo governo precisará realizar: revogar o Teto de Gastos; enfrentar a carestia de alimentos, energia e combustíveis, que aflige sobretudo das populações mais vulneráveis; e a construção de um novo sistema de planejamento e um novo regime fiscal.

Como entrave, foram apontadas a expectativa de “terra arrasada” com final do mandato atual, como gastos e desonerações sem previsão de cobertura orçamentária, a degradação dos instrumentos de planejamento com o orçamento secreto e a resistência de parte da sociedade às políticas de redistribuição de renda e de maior atuação do Estado, que persistirão ao fim da atual gestão.

Além do Manifesto Eleições 2022: Que Economia Queremos, a coalizão também entregou as notas técnicas “LDO/LOA 2022 e PEC 188: Piso Mínimo Emergencial, desmonte do Estado pela PEC do Pacto Federativo e Necessidade de Mudanças Urgentes de Regras Fiscais”, de setembro  de 2020 – que apresenta o conceito de Piso Emergencial construído pela coalizão – e “Piso Mínimo Emergencial Para Serviços Essenciais, Desmonte Do Estado Pela Pec Do Pacto Federativo E Necessidade De Mudanças Urgentes Nas Regras Fiscais“, referente à LOA 2021.